A economia alemã voltou a crescimento no primeiro trimestre, registando um avanço de 0,2% em cadeia depois de uma forte queda a fechar 2023. Segundo o instituto estatístico alemão, o investimento em construção e a componente externa foram os principais motores desta evolução.
A estimativa rápida do Destatis aponta para um crescimento de 0,2% em cadeia no primeiro trimestre do ano, que se segue a um recuo assinalável e revisto em baixa para 0,5%. No entanto, numa análise homóloga, o motor industrial europeu manteve-se em recessão, recuando 0,2% em comparação com o arranque do ano passado.
Sendo uma estimativa rápida, os detalhes do PIB não são ainda conhecidos, mas o gabinete de estatística fala numa evolução do lado do investimento e exportações líquidas que compensou a fraqueza registada no consumo. Ainda assim, a Pantheon Macro argumenta que a subida na construção deve corresponder a “um impulso dado por tempo favorável”, ao passo que os dados das exportações contradizem até certo ponto os dados mensais que foram sendo divulgado.
Por outro lado, o consumo tem agora margem para recuperar no próximo trimestre, continua o think-tank britânico.
Foram também divulgados os dados referentes ao emprego na economia alemã, que mantém uma taxa de desemprego estável em 5,9%, um valor historicamente baixo. No entanto, o número de pedidos de subsídio de desemprego chegou a 10 mil, bastante acima dos 4 mil do período anterior e dos 7 mil esperados por analistas a investidores.
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