A deputada Ana Rita Bessa confirmou na madrugada de domingo que vai votar em João Almeida, seu colega de grupo parlamentar, para a presidência do CDS-PP, reconhecendo-lhe, entre outras qualidades, “capacidade de regenerar e de unir o partido”, mas a sua intervenção no congresso de Aveiro ficou sobretudo marcada pela reação aos ataques vindos de outras candidaturas à direção partidária de que fez parte e ao grupo parlamentar que continua a integrar. “É muito difícil fazer oposição no Parlamento quando nas redes sociais a oposição vem do nosso próprio partido”, disse a deputada, recordando as críticas a alegados desvios ideológicos.
Depois de agradecer a Paulo Portas e a Assunção Cristas a confiança que lhe deram, Ana Rita Bessa abordou o episódio da fotografia em que apareceu na Comissão Parlamentar de Educação, ao lado de deputados do Bloco de Esquerda, PCP e PSD, a aprovar a reposição integral do tempo de serviço aos professores. “Sei que olham para mim ainda muito presa a uma fotografia muito difícil”, disse a deputada, que embora sublinhe que “o assunto dos professores tem uma história longa e complexa” reafirmou a sua “quota parte dessa responsabilidade”.
O apoio de Ana Rita Bessa a João Almeida veio na sequência do que foi prestado ao único deputado a candidatar-se à sucessão de Assunção Cristas pelos ex-deputados Nuno Magalhães, Helder Amaral e Patrícia Fonseca.
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