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Analistas apontam PacWest com o próximo banco regional em risco nos EUA

O mercado aponta o dedo às próximas vítimas bancárias após o colapso do First Republic Bank. O “El Economista” avança que o banco mais apontado pelos investidores é o PacWest, que tem todas as hipóteses de ser o próximo banco regional dos EUA a cair.
  • Reuters
3 Maio 2023, 11h30

O mercado aponta o dedo às próximas vítimas bancárias após o colapso do First Republic Bank. O El Economist avança que o banco mais apontado pelos investidores é o PacWest, que tem todas as hipóteses de ser o próximo banco regional dos EUA a cair. Trata-se de um banco com mais de 41 mil milhões de dólares em activos. O cotação do banco caiu mais de 27% ontem e perdeu quase 8% no pré-mercado hoje. Outros bancos sob pressão são o Western Alliance (que registou 15% de queda em bolsa ontem e quase 3% hoje), o Zions (com 10,8% de queda ontem), o Huntington Bancshares (mais de 6% de queda ontem), o Comerica (com 12% de queda em bolsa) e o KeyCorp (mais de 9% de queda).

Esta análise ocorre depois de o CEO do JP Morgan dizer que, com a compra dos ativos e passivos do First Republic, “esta parte da crise tinha acabado”.

Mas a queda de ações de outros bancos é revelador de que os investidores estarem à procura da crise noutros bancos.

Quando o Silicon Valley Bank (SVB) entrou em colapso, em Março, os mercados não tardaram a apontar o dedo aos bancos regionais que seriam provavelmente as próximas vítimas. Um deles foi o First Republic, que, após semanas de hesitação, se tornou este fim-de-semana o a nova peça do dominó a cair.

Na sequência do seu colapso, o mercado aponta o dedo a novas vítimas potenciais, entre os bancos americanos regionais ou médios que podem sofrer dos mesmos problemas.

Para além da fuga de depósitos, “uma das razões para a queda destes bancos é a detenção de empréstimos imobiliários comerciais como ativos, prejudicados pelas elevadas taxas de juro fixadas pela Reserva Federal (Fed), o que coloca os seus balanços em sérias dificuldades”, explica Diego Morín, analista do IG ao El Economista.

 

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