O Governo tem como prioridade para estimular o crescimento económico do país continuar a angariar investimento e, para tal, a estabilidade regulatória e simplicidade administrativa são prioritárias, apontou o secretário de Estado da Economia. A aposta tem de ser em mais valor acrescentado e na internacionalização do tecido empresarial, aproveitando as vantagens competitivas de que o país dispõe e as que conseguir criar.
João Rui Ferreira aproveitou o arranque da Advisory Summit, promovido pelo JE esta quarta-feira na Católica Lisbon, para voltar a frisar o compromisso do Governo com a simplificação de processos, um “fator essencial” na promoção da competitividade da economia portuguesa. Esta é mesmo uma das prioridades do Executivo nesta área, que vê na previsibilidade regulatória e segurança elementos diferenciadores do país.
A prioridade passa, portanto, por “continuar a criar as condições para que haja investimento, para que Portugal se torne num destino de excelência para o investimento internacional, mas também para o crescimento e expansão das nossas empresas nos mercados globais”, que tem de ser o palco em que o tecido empresarial português se afirma e cresce – até porque “qualquer empresa que queira crescer tem de olhar para o mundo enquanto sua plataforma global”.
“Há uma determinação enorme do governo em eliminar tudo o que sejam processos redundantes, acelerar tudo o que sejam os processos de decisão e para garantir uma previsibilidade regulatória no país”, completou.
Sendo uma pequena economia aberta no contexto global, o motor do crescimento deve passar por uma forte aposta na inovação e o país “tem de ter na sua visão o valor e crescimento em valor”.
“A estratégia passa evidentemente por potenciar estas vantagens competitivas, que promovam não só a investigação fundamental, mas sobretudo a investigação aplicada, a transferência do conhecimento, fazer chegar às empresas em rede aquilo que de melhor se faz”, prosseguiu apontando duas vias possíveis para tornar mais robusto o tecido produtivo: “ ou alterar o mix e o portfólio de produtos que hoje colocamos no mercado, substituindo menor por maior valor acrescentado, ou aumentarmos a nossa produtividade melhorando processos”.
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