Apesar do progresso das últimas décadas, Angola continua a precisar de captar investimento direto estrangeiro (IDE) para potenciar as muitas áreas em que o país pretende afirmar-se até 2050, como os sectores agroalimentar e farmacêutico, contando para tal com os empresários portugueses. O know-how português e a proximidade histórica e cultural são uma vantagem para ambos os países e que contribuirão para as próximas fases de desenvolvimento económico no gigante austral.
Arlindo Chagas Rangel, presidente da AIPEX – Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola, aproveitou a conferência ‘Doing Business Angola 2024’ organizada em conjunto pelo JE e Forbes África Lusófona para destacar os fatores que tornam o país africano um atrativo destino para o IDE português e europeu, desde a dimensão do mercado e da sua força laboral à segurança e estabilidade governativa. Ainda assim, “há muito mais para explorar”, pelo que vários projetos serão determinantes para a afirmação da economia angolana no panorama continental.
“Angola é hoje um país aberto ao exterior. Estamos disponíveis e abertos para receber investidores e turistas. Recentemente, isentamos 98 países de vistos, incluindo Portugal. […] Somos um país politicamente estável, com uma força de trabalho jovem e um exemplo de sustentabilidade no sector energético”, começou por referir. Por outro lado, um “processo contínuo de reformas legislativas” tem levado à melhoria do ambiente de negócios, um dos aspetos que o país tem procurado fortalecer.
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