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Arrendamento: Oferta disparou 63% em Lisboa e mais que duplicou em Beja, Porto e Viseu

No último trimestre de 2023 a oferta disponível em Portugal aumentou 55% face ao período homólogo de 2022, impulsionadas pelas restrições no Alojamento Local e o fim do regime de Residentes Não Habituais (RNH).
5 Fevereiro 2024, 11h10

A oferta de casas para arrendamento em Portugal registou um crescimento de 63% em Lisboa, tendo em termos gerais subido 55% no último trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo os dados revelados pelo ‘idealista’ esta segunda-feira, 5 de fevereiro.

Em 2023, a oferta de habitação para arrendar aumentou em 15 capitais de distrito, onde se destacam, para além de Lisboa, a cidade de Beja (175%), Viseu (115%), Porto (113%), Braga (85%), Lisboa (63%), Castelo Branco (53%), Guarda (50%), Setúbal (49%), Viana do Castelo (46%), Portalegre (40%), Santarém (39%), Aveiro (37%), Coimbra (35%), Leiria (32%), Évora (22%) e Vila Real (18%).

Em sentido inverso observou-se uma quebra na oferta nos distritos de Bragança, (-16%), seguida por Ponta Delgada (-13%), Funchal (-8%) e Faro (-1%).

Por distrito, o maior aumentou foi verificado no Porto (82%), seguindo-se Braga (80%), Viseu (63%), Leiria (61%), Lisboa (56%), Castelo Branco (51%), Viana do Castelo (50%), Aveiro (47%), Coimbra (38%), Setúbal (37%), Faro (37%), Santarém (31%) e Évora (26%).

Já os distritos da Guarda (-15%), ilha de São Miguel (-9%), Vila Real (-4%), Bragança (-4%), Portalegre (-3%) e ilha da Madeira (-2%), apresentaram quebras na oferta de casas para arrendar.

Ruben Marques, porta-voz do idealista considera que “algumas medidas implementadas na habitação parecem estar a impactar o mercado de arrendamento, com um aumento significativo na oferta de casas para arrendar em Portugal. As restrições no Alojamento Local, o fim do regime de Residentes Não Habituais (RNH) e a redução de impostos sobre as rendas podem também estar a contribuir para um reforço da disponibilidade de imóveis no mercado. No entanto, apesar do atual aumento na oferta, os preços continuam elevados e fora do alcance da maioria dos portugueses”.

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