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Aumento dos preços dos combustíveis: ‘Postos’ podem “aproveitar situação”, admitem petrolíferas

Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas não prevê aumento dos preços dos combustíveis mas deixa o alerta para o facto de que “como em todos estes casos, alguém se queira aproveitar da situação”.
17 Abril 2019, 18h44

“Não há nenhuma previsão para o aumento dos preços dos combustíveis”. Esta é a posição da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO), através de João Reis que, em declarações ao Jornal Económico, deixa contudo, um aviso. O facto dos preços não virem a ser aumentados “não quer dizer como em todos estes casos, alguém se queira aproveitar da situação” para fazer subir os preços dos combustíveis.

O responsável acredita que “o cumprimento dos serviços mínimos já é um passo dado para se conseguir satisfazer as necessidades” na greve levada a cabo pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Mercadorias Perigosas (SNMMP).

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00h00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a “situação de alerta” devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.

A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado.

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