O conflito israelo-palestiniano não é uma guerra local, mas teatro de uma guerra que nos envolve a todos, não no sentido de uma guerra mundial, mas de uma guerra da história, da representação da própria história.
As férias servem para abrir espaço entre nós e as exigências do real. Nesse intervalo pensamos na vida, propiciam-se balanços suaves, que se fazem sentindo e não por cálculo.
Não é pouco razoável esperar que, com esta grande viragem, possamos falar de cocriação não humana de conhecimento, sem que fique dada à partida a que parte cabe o papel criador principal.
O Abril que falta cumprir não tem no hino uma letra à altura. O elogio à gesta imperial é uma legitimação das consequências do colonialismo donde emana as bases do racismo estrutural que ainda permeia as relações na nossa sociedade.