O Banco Mundial reviu em baixa a projeção de crescimento para a China em 2024, citando os problemas no mercado imobiliário e o arrefecimento global como riscos significativos à atividade na segunda maior economia do mundo, para a qual projeta agora um crescimento de 4,4%.
A instituição internacional manteve a expectativa relativamente a este ano, apontando a um avanço do PIB de 5,1%, ou seja, em linha com os objetivos de Pequim, que projetam 5%. Para 2024, no entanto, a previsão de 4,8% feita em maio foi agora cortada em 0,4 pontos, dadas as dificuldades que enfrenta a economia chinesa.
Para o Banco Mundial, o principal risco reside no mercado imobiliário, onde os problemas parecem cada vez mais evidentes. Envolvida numa crise há vários anos neste sector, a China encara agora a forte possibilidade de liquidação da Evergrande, ao passo que a Country Garden arrisca ir no mesmo caminho.
Por outro lado, os principais parceiros comerciais chineses enfrentam eles próprios dificuldades que deverão reduzir a sua procura e, por arrasto, as exportações vindas da China.
Ao mesmo tempo, o Banco Mundial também cortou a previsão para o conjunto de países da Ásia-Pacífico, apontando agora a 4,5%. Além da China, este grupo inclui Camboja, Indonésia, Malásia, Tailândia, Vietname e Filipinas e era visto como chegando a 4,8% de avanço do PIB no próximo ano.
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