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Bastonária da Ordem dos Contabilistas diz que este é um “OE do Ministério do Trabalho”

Apesar de reconhecer a importância dos apoios sociais às famílias, mesmo de uma ótica das empresas, Paula Franco defende que a proposta para o OE2021 deveria conter mais apoios ao tecido empresarial nacional, sobretudo as empresas que conseguiram manter um nível aceitável de atividade durante a crise.
14 Outubro 2020, 12h08

A Bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) considera que a proposta de Orçamento de Estado para 2021 (OE2021) fica “aquém daquilo que era expectável”, sobretudo para o tecido empresarial nacional. As declarações foram proferidas na abertura da sessão referente ao OE2021 do ciclo de conferências online da Ordem.

“No nosso entendimento, as empresas precisavam de sinais, que nem precisavam de ser muito fortes, mas o suficiente a motivá-las a continuarem, pelo menos aquelas que não estão em áreas tão delicadas e atingidas pela pandemia”, defendeu Paula Franco, sublinhando a importância destas empresas que mantiveram o nível de atividade económica em Portugal durante os últimos meses.

A Bastonária argumenta que seria benéfica uma “diminuição de alguns impostos” que motivasse estas empresas a “ainda produzir mais”. Em vez disso, o que se verifica é “um OE com muita componente social” e “pouco direcionado para as empresas”.

“Diz-se que é um OE do Ministério do Trabalho [, Solidariedade e Segurança Social] e, de facto, ele é todo direcionado para componentes mais pessoais, mais sociais, e pouco dirigido às empresas” acrescentou Paula Franco.

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