O acordo com a farmacêutica Merck para fabrico da vacina Johnson & Johnson vai permitir disponibilizar vacinas suficientes para todos os norte-americanos adultos até final de maio, disse o presidente Joe Biden.
A meta, anunciada por Biden juntamente com o acordo para produção da recém-autorizada vacina Johnson & Johnson, de uma única dose, representa uma antecipação em dois meses do prazo anteriormente previsto para cobertura pela vacinação de todos os adultos norte-americanos.
Segundo Biden, a vacinação dará prioridade a professores e funcionários escolares para que possam receber pelo menos uma dose até final de março, sendo tratados como “pessoal essencial”.
O presidente norte-americano contrastou ainda os progressos em curso desde o “caos” herdado da anterior administração de Donald Trump, que responsabiliza por não ter um plano para controlar a pandemia ou vacinar a população em massa.
Paralelamente, a Casa Branca anunciou que a inclusão da vacina Johnson & Johnson na lista de imunizantes autorizados, passando agora a três, permite aumentar o envio para os Estados para mais de 15 milhões de doses por semana.
Os Estados Unidos contam desde finais de dezembro com as vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna, que requerem duas doses com um intervalo de cerca de 3 semanas.
A vacina já chegou a 15 por cento dos norte-americanos, que receberam perto de 77 milhões de doses, segundo dados oficiais.
Recentemente aprovada pela agência de regulação dos medicamentos nos Estados Unidos (CDC), a vacina Johnson & Johnson será produzida pela farmacêutica Merck, prevendo-se a entrega de mais 100 milhões de doses até ao final de junho.
Os Estados Unidos registaram 1.336 mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, além de 55.546 novos casos, segundo a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
Desde o início da pandemia, o país acumulou 514.320 óbitos e 28.659.234 casos da doença.
Os Estados Unidos são o país com mais mortes devido à covid-19 e também com mais casos de infeção.
A Califórnia é agora o estado com mais mortos (52.320), seguido de Nova Iorque (47.719), Texas (43.758), Florida (30.999), Pensilvânia (23.984), Nova Jersey (23.273) e Illinois (22.759).
Em número de casos confirmados, a Califórnia é também o mais afetado, com 3.570.965 infeções desde o início da pandemia, seguindo-se o Texas (2.659.408), Florida (1.910.921), Nova Iorque (1.650.303) e Illinois (1.187.757).
O Presidente norte-americano, Joe Biden, estimou que a doença venha a causar mais de 600 mil mortos no país.
Por seu lado, o Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington, em cujos modelos de projeção a Casa Branca se baseia com frequência, previu cerca de 575 mil mortos até junho.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.531.448 mortos no mundo, resultantes de mais de 114 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com