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BPI com requisito de fundos próprios e passivos MREL melhor que em 2023

“A31 de março de 2024, o BPI cumpre os requisitos de MREL estabelecidos, tanto em percentagem do RWA, como em percentagem do LRE. Adicionalmente, no plano de financiamento de longo prazo, o BPI continua a cumprir os requisitos de MREL no futuro”, segundo o banco.
  • Cristina Bernardo
24 Abril 2024, 20h31

O BPI foi notificado pelo Banco de Portugal do seu requisito mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis (requisito de MREL), tal como determinado pelo Conselho Único de Resolução, e que substitui o requisito anteriormente aplicável e divulgado a 5 de abril de 2023.

De acordo com a notificação, o BPI, em base sub-consolidada, deve cumprir a partir de janeiro de 2024 o montante mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis correspondente a 19,23% do total dos ativos ponderados pelo risco (RWA), que acrescido do atual requisito combinado de reserva de fundos próprios (CBR) resulta num requisito de 22.24%. Isto considerando o Combined Buffer Requirement (CBR) de 3,01% em dezembro 2023.

Em março de 2024 o BPI já superava este requisito ao ter um rácio na versão phasing-in de 24,5%.

O BPI alerta a partir de outubro 2024, acresce o requisito de reserva para risco sistémico no mercado imobiliário residencial em Portugal, conforme comunicado ao mercado em 20 de novembro de 2023, que se estima em cerca de 0,8%.

O BPI deve cumprir a partir de janeiro de 2024 o montante mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis correspondente ainda a 5,91% da medida da exposição total do rácio de alavancagem (LRE). O banco, em março de 2024, já superava este requisito ao ter um rácio na versão phasing-in de 12,1%.

Em comunicado, o banco diz que “a 31 de março de 2024, o BPI cumpre os requisitos de MREL estabelecidos, tanto em percentagem do RWA, como em percentagem do LRE. Adicionalmente, no plano de financiamento de longo prazo, o BPI continua a cumprir os requisitos de MREL no futuro”.

O MREL é um alicerce regulatório que exige que as instituições mantenham uma almofada financeira robusta para absorver perdas em momentos de crise, contribuindo assim para a estabilidade do sistema bancário, evitando resgates com recurso ao dinheiro dos contribuintes.

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