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Bruxelas alerta para “corrida contra o tempo” para combater variante Omicron

Ursula von der Leyen apelou que fossem tomadas todas as precauções necessárias numa altura em que os investigadores e especialistas analisam os riscos desta nova variante.
Ursula von der Leyen – Twitter
28 Novembro 2021, 17h11

A presidente da Comissão Europeia afirmou que o mundo está numa “corrida contra o tempo” para compreender e combater a nova variante contra a Covid-19, Omicron.

À agência AFP, Ursula von der Leyen apelou que fossem tomadas todas as precauções necessárias numa altura em que os investigadores e especialistas analisam os riscos desta nova variante.

“Os cientistas e farmacêuticas precisam entre duas a três semanas para compreender a qualidade das mutações da nova variante”, disse. “Precisamos de tempo”, frisou, apelando a que as pessoas regressem aos velhos hábitos: máscaras, distanciamento social e hieginização das mãos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a nova variante detetada inicialmente na África do Sul é considerada de “variante de preocupação” por ter “um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes”.

Ómicron. O que já se sabe sobre a nova variante que está a preocupar as autoridades de saúde?

Os responsáveis explicam que “a situação epidemiológica na África do Sul foi caracterizada por três picos distintos nos casos relatados, o último dos quais foi predominantemente a variante Delta”, sendo que “nas últimas semanas, as infecções aumentaram abruptamente, coincidindo com a detecção da variante B.1.1.529”. O primeiro caso confirmado foi registado a 9 de novembro de 2021.

Este domingo, os Países Baixos detetaram 13 casos confirmados desta nova variante, numa altura em que também o Reino Unido detetou mais um caso da nova variante. A juntar-se à lista de países europeus com casos confirmados, está também a Alemanha, República Checa e Itália. Em Portugal ainda não foram registados casos.

Segundo a Agência de Segurança de Saúde (UKHSA, na sigla original), o passageiro, que entretanto já saiu do Reino Unido, tinha estado na África Austral.

“É muito provável que encontremos mais casos nos próximos dias tal como estamos a ver noutros países e à medida que aumentamos a deteção casos através do rastreio de contactos”, afirmou Jenny Harries, presidente da UKHSA, num comunicado citado pelo “The Guardian”.

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