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Buscas na Madeira: Marcelo nega clima de intranquilidade

O Presidente da República desvalorizou as buscas na Madeira, associadas a suspeitas de corrupção ligadas a Miguel Albuquerque e Pedro Calado.
24 Janeiro 2024, 19h51

Marcelo negou a existência de um clima político de intranquilidade e assegurou que predomina a “tranquilidade e estabilidade institucional”. Em reação às notícias de buscas na Madeira, que envolvem Miguel Albuquerque e Pedro Calado por suspeitas de corrupção, o Presidente da República desvalorizou a situação.

Nesse sentido, Marcelo preferiu sublinhar que a atividade das entidades públicas “prossegue” e a atividade dos tribunais e do Ministério Público “deve prosseguir”, como manda a lógica, lembra.

Sobre a eventualidade de o Conselho de Estado tomar medidas, no contexto de o próprio Miguel Albuquerque pertencer ao mesmo, a figura máxima do Estado português fez menção à lei, que dita que o Conselho de Estado só é chamado a intervir caso um conselheiro seja “ouvido ou detido”. Numa situação como esta, em que são feitas buscas, “não há qualquer tipo de exigência de intervenção do Conselho de Estado”, de acordo com Marcelo, que adiantou que ainda não falou com Miguel Albuquerque.

A única coisa que destoa da tranquilidade, refere, é a “sobreposição de tempos eleitorais”, ou seja, nos Açores já se desenrola a campanha eleitoral, ao passo que “aqui [no continente] estamos ainda em período pré-eleitoral”.

Marcelo referiu que, independentemente do contexto político, a Justiça deve fazer a sua investigação e assegurou que é precisamente isso que está a ser feito. Isto porque os tribunais e o Ministério Público não têm “calendários que tenham a ver com a política, com economia, com outra realidade social”.

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