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CDS não alimenta “alarmes sociais” e apela à dose de reforço aos grupos de risco

Francisco Rodrigues dos Santos argumenta que “não há necessidade para alarme social” uma vez que o atual número de casos “é bastante mais reduzido” do que há um ano atrás. Líder do CDS garante que “não são necessárias medidas restritivas que contrariem a vida social e económica” do país.
António Pedro Santos/Lusa
23 Novembro 2021, 17h25

O líder do CDS afirmou que não “acompanha o ritual de medo e histeria colectiva” fomentado pelo aumento de novos casos que o país tem vindo a assistir nas últimas semanas.

Aos jornalistas, esta terça-feira, e na sequência de uma reunião com o primeiro-ministro em São Bento, Francisco Rodrigues dos Santos argumenta que “não há necessidade para alarme social” uma vez que o número de casos atual “é bastante mais reduzido do que tínhamos há um ano atrás”, e por isso apela que sejam reforçados os esforços na administração de terceiras doses contra a Covid-19 em grupos de risco.

“O CDS entende que o único caminho possível é apostar no reforço da vacinação na população de risco. Devemos manter esta linha de vacinação massiva que permita proteger os grupos mais vulneráveis”, disse aos jornalistas, relembrando as palavras de António Costa, na semana passada, onde alertava que os portugueses “não podem viver à sobra da vacinação”.

“[O primeiro-ministro disse] que haveria uma libertação depois da imunidade de grupo e agora incoerentemente vem dizer que os portugueses não podem viver à sombra da vacinação. influencias não são aceitáveis nem têm base cientifica da parte que nos chegam das autoridades de saúde”, referiu.

Para o líder do CDS, “a pandemia está controlada e o método de vacinação” provou ser “eficaz”.

Face a esta situação, Francisco Rodrigues dos Santos afirma que “não são necessárias medidas restritivas que contrariem a vida social e económica ou que signifiquem uma marcha atrás na libertação do país”.

em atualização

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