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CDS-PP: “A confiança que foi recusada por este Parlamento foi a confiança que foi reforçada pelo povo”

O deputado do CDS-PP, Paulo Núncio, considerou que a revisão da lei da nacionalidade é uma prioridade para o país, durante o debate do Programa de Governo que se iniciou esta terça-feira no Parlamento.
17 Junho 2025, 12h01

O deputado do CDS-PP, Paulo Núncio, afirmou que a confiança que foi recusada pelo Parlamento, referindo-se à rejeição de uma moção de confiança que levou à queda do executivo e à convocação de eleições antecipadas, foi a confiança que foi reforçada pelo povo.

A afirmação foi feita pelo deputado centrista durante a discussão do Programa de Governo, que se iniciou esta terça-feira no Parlamento, onde Paulo Núncio considerou também que a lei da nacionalidade é uma prioridade para o país.

Paulo Núncio saudou a “vitória significativa” que a AD acabou por ter nas últimas eleições, realizadas em maio, depois da rejeição de uma moção de confiança ao Governo.

O centrista afirmou que os portugueses “na sua habitual sabedoria” confirmaram a confiança que o Parlamento por calculismo político errático” acabou por rejeitar ao Governo.

“A grande vencedora das eleições foi a AD, mas foi sobretudo o primeiro-ministro que liderou com coragem um Governo e uma maioria que viram a sua legitimidade reforçada nas urnas nas últimas eleições. […] a confiança que lhe foi recusada por este Parlamento foi a confiança que foi reforçada pelo povo”, disse Paulo Núncio.

“O povo é o verdadeiro soberano do país. o povo falou, o governo está a governar, vamos ao trabalho”, defendeu o deputado centrista.

Paulo Núncio considerou que a revisão da lei da nacionalidade é uma prioridade para o país. “Ser português, ser titular da nacionalidade portuguesa não pode ser reduzida a um ativo burocrático simples”, disse o deputado do CDS-PP. O deputado centrista referiu que a nacional deve ser atribuída  a uma pessoa que tenha uma “ligação a Portugal e à sua cultura e valores.

O centrista defendeu que os critérios para a atribuição da nacionalidade portuguesa devem ser “mais exigentes”.

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