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Centeno entre o otimismo da dívida e a preocupação com o emprego

Intervenção foi pautada pelos elogios à recuperação económica. No entanto, deixou um alerta: “Todos os cuidados são poucos” no que toca ao emprego.
2 Fevereiro 2024, 15h30

O tom de Mário Centeno foi de otimismo: a começar na revelação em primeira mão que a dívida pública tinha ficado abaixo dos 100% do PIB em 2023 às perspetivas para 2024 com um possível corte das taxas de juro já na próxima reunião. No entanto, a intervenção do governador do Banco de Portugal na edição deste ano não foi apenas revestida de otimismo, com o emprego a merecer uma nota de enorme cautela para o novo ano.

Mário Centeno começou por referir que apesar do mercado de trabalho ter denotado uma boa resistência, o enfraquecimento da economia ao nível europeu pode impactar nos níveis de emprego. “Numa economia que não cresce há um ano e meio é difícil garantir que esta dinâmica não se refletirá no mercado de trabalho”, referiu o antigo ministro das Finanças na conferência organizada pelo JE e PwC. Desta forma, Mário Centeno considera que “todos os cuidados são poucos” neste mercado e por isso pediu cautela no aumento dos salários e na margem de lucro das empresas (algo para o qual o governador do BdP já tem vindo a alertar noutras ocasiões).

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