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CGTP reconhece avanços no OE mas acusa PS de “manter intocáveis interesses do grande capital”

Para a Intersindical, “a situação que atravessamos, resultado de décadas de política de direita agravadas pela Covid-19, carece de uma resposta articulada, abrangente e que rompa com as causas que estão na origem dos constrangimentos estruturais com que o país se debate”.
  • Mário Cruz / Lusa
26 Novembro 2020, 18h01

A CGTP Intersindical enalteceu esta quinta-feira a aprovação do OE2021 e nomeadamente um conjunto de medidas “há muito reivindicadas” mas considera que o documento orçamental “não assegura a mudança de rumo que o país precisa e os trabalhadores exigem”.

Entre as medidas aprovadas, a Intersindical destaca a garantia do pagamento a 100% dos trabalhadores que têm a sua atividade reduzida, a contratação de trabalhadores para desempenhar funções sociais do Estado essenciais, nomeadamente no Serviço Nacional de Saúde, o efeito a 1 de Janeiro do pagamento da subida extraordinária das pensões, seja ainda a garantia e alargamento do suplemento de insalubridade, penosidade e risco, do subsídio de desemprego ou dos apoios à cultura”.

Apesar da aprovação destas medidas, a CGTP insiste que “persistem limitações e se mantém a opção do Governo PS de deixar, no essencial, intocáveis os interesses do grande capital”. Para a Intersindical, “a situação que atravessamos, resultado de décadas de política de direita agravadas pela Covid-19, carece de uma resposta articulada, abrangente e que rompa com as causas que estão na origem dos constrangimentos estruturais com que o país se debate”.

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