A China foi classificada como o pior país do mundo em segurança do Estado e liberdade de reunião, num relatório de direitos humanos que mede as liberdades sociais, económicas e políticas, citado pelo “The Guardian”.
A Human Rights Measurement Iniciative (HRMI), um projeto com sede na Nova Zelândia, monitoriza o desempenho dos direitos humanos em vários países desde 2017.
Em 2022, o HRMI começou a rastrear a liberdade de religião e crença pela primeira vez. A China também teve a pior pontuação neste indicador. Este concluiu que, em várias medidas, a China era o país do mundo com o pior histórico nos direitos humanos. Sobre liberdade de detenção arbitrária, apenas o Cazaquistão pontuou pior.
No entanto, em certos indicadores económicos, como o direito à alimentação, saúde e moradia, a China teve uma pontuação relativamente alta. O relatório também indica que pessoas em certos grupos na China, como críticos do governo e minorias étnicas, muitas vezes perdem direitos económicos básicos.
Thalia Kehoe Rowden, porta-voz da HRMI, referiu que levam “a segurança dos entrevistados extremamente a sério” e assegurou que têm “operado em países onde os defensores dos direitos humanos estão em perigo há vários anos”. “Uma das chaves para nossa segurança é que a pesquisa seja realizada anonimamente num formulário on-line criptografado, para que ninguém possa descobrir exatamente quem participou ou o que disseram”, explicou.
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