Rogério Alves, presidente da Associação de Empresas de Segurança (AES) revelou que a circulação do dinheiro poderá estar em risco de ficar paralisada nas próximas vinte e quatro horas. Em declarações ao Jornal Económico, o advogado assumiu que a situação das empresas de transportes de valores (ETV) “está à beira de se tornar preocupante e caótica” por causa da greve dos motoristas de matérias perigosas.
Por isso, Rogério Alves, disse que a AES se prepara para enviar um comunicado à comunicação social para “chamar à atenção do governo para salvaguardar este setor e, a bem da vida dos cidadãos, incluir o transporte de valores nos seriços mínimos”.
O presidente da AES disse ainda que “o setor da circulação do dinheiro é fundamental para a economia e que o cenário da privação do dinheiro é próximo do aterrador”.
Isto porque, explicou, algumas ETV têm depósitos de combustível próprios e, nalguns casos, estes terão de ser reabastecidos nas próximas vinte e quatro horas. Casos há também, disse Rogério Alves, de ETV que já se encontram paralisadas, não podendo assim fazer a circulação de valores.
Esta situação é pode pôr em causa o “abastecimento das caixas de multibanco” e pode originar a “acumulação de numerário nas grandes superfícies comerciais”, explicou Rogério Alves. O movimento das ETV de e para os bancos e para o Banco de Portugal também poderá ficar em causa.
“A secagem do circuito de dinheiro é uma situação muito grave no fim-de-semana, período em que as pessoas fazem mais compras que o habitual”, ainda para mais durante a Páscoa, “uma época de férias e festiva”.
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