Angola tem vindo a afirmar-se no contexto regional nas últimas décadas, mas os investimentos no Corredor do Lobito têm um potencial transformador que não pode ser desperdiçado, permitindo aproveitar outras vantagens comparativas do país como a sua força de trabalho jovem e riqueza de recursos. Há ainda muitos desafios a superar e aspetos a melhorar, reconhece o líder da EY em Portugal e Angola, realidades para as quais esta ligação ferroviária será chave.
A importância angolana no contexto da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) tem crescido inegavelmente nas últimas duas décadas, passando de 4% do PIB total do bloco económico em 2000 para 13% em 2022, liderando em termos de crescimento médio do PIB e do PIB per capita neste período. Ao mesmo tempo, e apesar de ser o maior exportador da região, as vendas ao exterior baseiam-se sobretudo em petróleo e apenas 2,3% para as economias vizinhas.
É esta margem de crescimento que torna os investimentos no Corredor do Lobito fundamentais, potenciando o país como “a locomotiva da região”, projetou Miguel Farinha, managing partner da EY Portugal, Angola e Moçambique, na sua intervenção na conferência Doing Business Angola. Ao “permitir exportar para todos os países da comunidade [SADC]”, a economia angolana afirmar-se-á como o elemento fundamental na ligação de uma das zonas do planeta com maior potencial de desenvolvimento nos próximos 30 anos com o mundo.
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