Apesar da corrida às bombas de combustível, devido à greve dos motoristas de matérias perigosas, ainda existem postos em Portugal onde é possível abastecer.
Dos quase 2.800 postos de combustível listados na base de dados da plataforma Já não dá para abastecer, ainda existem 113 postos de combustível onde é possível abastecer gasóleo. Já o número de postos onde ainda há gasolina, atinge o total de 804 bombas.
Esta tarde saiu uma coluna, escoltada pela polícia, do parque de armazenagem de combustíveis em Aveiras de Cima com sete camiões cisterna – cada um transportando 35 mil litros de combustível – rumo à capital. Nove locais esperam agora por reabastecimento na grande Lisboa: a Prio de Oeiras, da Damaia e de Ranholas (A16), a Repsol de Alcoitão e de Benfica, a BP do Restelo e as Galp junto do aeroporto de Lisboa, de Olivais e Odivelas.
Portugal está a ser bastante afetado pelo conflito laboral que afeta os motoristas de transporte de matérias perigosas. A paralisação convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), que decorre desde as 00h00 de segunda-feira, 15 de abril, por tempo indeterminado, tem surtido graves efeitos sobretudo no abastecimento de gasolineiras, afetando todas os quase 3.000 postos de combustível em Portugal.
Um dos setores que poderá vir a ser afetado é o do retalho e distribuição. A empresa dona do Minipreço já alertou que se a situação continuar, poderá haver “alguns constrangimentos, já a partir de sexta-feira”, disse ao Jornal Económico Ricardo Torres Assunção, diretor de comunicação e publicidade DIA Portugal.
Outros setores já estão a ser afetados e já há fábricas de produtos alimentares que estão a fechar as portas devido à falta de subprodutos necessários à produção de produtos como óleo, azeite, papas para bebés, bolachas, entre outros produtos.
Nos aeroportos de Lisboa e de Faro, o abastecimento de combustíveis foi retomado, mas ainda fica “aquém” das necessidades habituais. Foi “retomado o fornecimento de combustível aos aeroportos”, anunciou a Ana em comunicado.
“As companhias aéreas mantêm ativos os seus planos de contingência e os passageiros devem informar-se junto das mesmas sobre eventuais impactes”, acrescenta a Ana.
O primeiro-ministro António Costa admitiu hoje alargar os serviços mínimos na greve dos motoristas de matérias perigosas, isto apesar de considerar que este é um “conflito entre entidades privadas e os motoristas”.
Os postos disponíveis podem ser consultados na plataforma Já não dá para abastecer.
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