Os distribuidores farmacêuticos apelaram hoje às autoridades de saúde para definirem um plano de contingência para este setor, de forma a que uma eventual infeção num armazém não implique a sua paragem e consequente quebra de abastecimento de farmácias.
Segundo Nuno Cardoso, secretário-geral da Associação de Distribuidores Farmacêuticos (ADIFA) afirmou que as empresas associadas desenvolveram os seus próprios planos de contingência para responder a possíveis infeções internas causadas pelo novo coronavírus, com base nas recomendações dos organismos internacionais e as autoridades nacionais de saúde.
No entanto, não têm qualquer plano definido pelas autoridades de saúde, pelo que se mostram preocupados com a impossibilidade de assegurar o fornecimento de medicamentos ou dispositivos médicos, no caso de se verificar alguma situação de infeção, e apelam às autoridades, “nomeadamente à Direção-Geral da Saúde, para a adoção de um plano de contingência específico, em prol da saúde pública”, face ao surto de Covid-19, declarado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde.
“No que diz respeito ao plano de contingência, o que nos preocupa é que a nossa atividade assegura a continuidade de abastecimento, pelo que os nossos funcionários não podem parar a atividade. As nossas empresas adotaram planos com base nas recomendações, mas queremos que exista um plano de contingência específico das autoridades, para que no caso de infeção não seja colocada em causa a paragem de um armazém”, disse à Lusa.
Segundo o representante dos distribuidores, é fundamental “garantir uma atuação rápida e que os armazéns não sejam colocados em causa”.
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