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Covid-19. Escolas já têm orientações para criarem planos de contingência

As medidas de prevenção diária mantêm-se as mesmas que a DGS recomenda, nomeadamente a lavagem frequente das mãos, a utilização de lenços de papel de vez única para assoar, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos sujas com secreções respiratórias. 
5 Março 2020, 22h10

À semelhança das empresas públicas, o Governo tem enviado orientações para as escolas criarem um plano de contingência para o Covid-19. O Ministério da Educação ficou com a responsabilidade de orientar os estabelecimentos de ensino para a criação dos planos, definindo responsabilidades e ações a serem tomadas caso se confirme um teste positivo na comunidade, tal como aconteceu com a professora da escola na Amadora e com o professor no Porto.

Neste plano, a Direção-Geral dos Estabelecimentos de Escolares (DGESTE) indica os procedimentos preventivos no regresso de deslocações ao estrangeiro, medidas de prevenção diárias, medidas de isolamento e os procedimentos a efetuar em casos suspeitos.

Embora não tenham sido aplicadas restrições a deslocações no estrangeiro, a DGESTE recomenda “a devida ponderação relativamente à convivência dessas deslocações”, com foco para os países e zonas onde a propagação do vírus se tem mostrado mais ativa. Nos 14 dias a seguir a uma viagem para os países de risco, os recém regressados devem ter em atenção o seu estado de saúde, medindo a temperatura corporal diversas vezes, evitando contacto físico.

As medidas de prevenção diária mantém-se as mesmas que a DGS recomenda, nomeadamente a lavagem frequente das mãos, a utilização de lenços de papel de vez única para assoar e deitá-los fora, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos sujas com secreções respiratórias.

A necessidade de uma área de isolamento do conhecimento de todos, consta na lista da DGESTE, em que o objetivo é “evitar a propagação da doença transmissível” e “impedir que outros possam ser expostos e infetados”. Caso se verifique a suspeita de um caso, todos os procedimentos de limpeza e desinfeção devem ser aplicados, especialmente todos os locais, materiais e equipamentos com maior probabilidade contaminação.

São consideradas pessoas de alto risco de exposição quando partilharam o mesmo espaço com pessoas infetadas, quem partilhou loiça ou equipamentos. Já os casos de baixo risco de exposição são definidos por quem teve contacto esporádico com o caso confirmado ou quem lhe prestou assistência.

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