Os sindicatos da Administração Pública revelaram, na semana passada, ao Jornal Económico, que ainda não lhes tinha sido apresentado um plano de contingência para o coronavírus que, entretanto, já chegou a Portugal com dois casos confirmados.
Depois da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) e da Associação dos Profissionais da Inspeção Tributária (APIT) terem reclamado falta de informação e de um plano de contingência para o Covid-19, e do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (SCIF) ter sido o único a assistir positivamente perante orientações específicas e materiais, a Associação de Profissionais da Guarda (APG) aponta que os agentes da GNR receberam um boletim de informação interna, “data de 4 de fevereiro do corrente ano, com a informação do que é o coronavírus e de como o prevenir”.
As únicas indicações que este sindicato refere que os agentes da GNR receberam foi o boletim de informação, que está a ser distribuído pela Direção-Geral da Saúde. Ainda assim, a APG assume que não estão a proceder a nenhuma medida de precaução específica.
No entanto, apontam que estão em risco “na medida em que trabalhamos diretamente com o público e temos que acorrer a todas as situações, comportem risco de contágio ou não”, revela o sindicato dos guardas nacionais ao Jornal Económico.
Quando questionado se o Governo ou a DGS tinha procedido ao envio de algum tipo de material de proteção, como máscaras, luvas ou desinfetado, para o caso de se encontrarem em risco de contágio, a APG assumiu que “até ao momento não foi distribuído qualquer material pelo efetivo”.
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