Os Estados Unidos ultrapassaram o marco das 500 mil mortes por Covid-19 esta segunda-feira, e o presidente Joe Biden pediu aos cidadãos para se unirem na batalha contra o vírus, de forma a que consigam regressar à normalidade o mais depressa possível, revela o “The Guardian”.
Este registo significa que já ,morreram mais cidadãos norte-americanos devido à Covid-19 do que durante a segunda guerra mundial e os conflitos na Coreia e no Vietname.
Joe Biden lamentou todas as mortes provocadas pelo vírus mas sustentou aos americanos que “não podemos ficar dormentes pela tristeza”, insurgindo os cidadãos a lutar e a protegerem-se. “Peço a todos os americanos para se lembrarem que todos os que perdemos e deixámos para trás. Mas também vos peço para agir, permanecerem vigilantes, socialmente distantes, de máscara e que sejam vacinados quando chegar a vossa vez”, apontou o governante que tomou posse a 20 de janeiro.
O processo de vacinação nos Estados Unidos tem corrido a bom ritmo, com a administração Biden a pedir para os centros inocularem 1,7 milhões de cidadãos por dia, de forma a atingir o objetivo de vacinar 100 milhões de americanos nos primeiros 100 dias de mandato presidencial. Até ao dia 29 de abril, Biden quer ter imunizados 150 milhões de cidadãos.
Atualmente os Estados Unidos apresentam o pior registo de mortes no mundo, embora os últimos valores mostrem sinais de esperança para o país mais fustigado pelo vírus. As hospitalizações reduziram mais de 50% em janeiro e até ao passado domingo mais de 13% da população americana já tinha sido imunizado com uma vacina, um valor que deverá crescer consideravelmente nas próximas semanas.
“Que esta não seja a história que quão longe caímos, mas de quão longe conseguimos subir”, declarou Joe Biden na Casa Branca. “Esta Nação vai sorrir novamente. Esta Nação vai conhecer dias de sol outra vez. Esta Nação conhecerá alegria novamente e, ao fazê-lo, iremos lembrarmo-nos de cada pessoa que perdemos”, disse o presidente, acrescentando que o país irá superar o último ano.
Também o epidemiologista Anthony Fauci reagiu ao marco atingido pelo país, dizendo que “é algo histórico”. “Não é nada como vimos nos últimos 102 anos, desde a pandemia de gripe espanhola de 1918”. O médico que acompanhou a administração de Trump e agora integra a de Biden sustentou que nas próximas décadas as pessoas vão “falar sobre este marco histórico”. “Ter tantas pessoas a morrer de infeção respiratória é realmente uma situação terrível pela qual passámos e ainda estamos a passar”, declarou.
Os Estados Unidos contam com a pior taxa de mortalidade causada pela Covid-19 per capita, com 148,61 por 100 mil habitantes.
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