Foram realizados mais de 400 mil testes esta quinta-feira, um novo máximo diário desde o início da pandemia, que eleva para 26,5 milhões os despistes da covid-19 feitos em Portugal, anunciou hoje a `task force´ da testagem.
“Portugal atingiu, na passada quinta-feira, um novo máximo de testagem diária com 402.756 testes realizados (taxa de positividade de 9,2%), dos quais 307.698 (76%) foram testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional”, adiantou a mesma fonte em comunicado.
De acordo com a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), um total de 1.166 farmácias e 681 laboratórios clínicos estão a fazer testes gratuitos à população, no âmbito do regime excecional e transitório de comparticipação.
Segundo a `task force´ responsável pela estratégia de testagem, desde o início de 2020, já foram efetuados cerca de 26,5 milhões testes de diagnóstico da Covid-19, números que não incluem os autotestes.
Desde 1 de dezembro, foram realizados mais de cinco milhões de testes, incluindo cerca de 3,6 milhões de TRAg, um valor que está relacionado com a necessidade determinada pelo Governo de apresentação de um resultado negativo para o vírus SARS-CoV-2 no acesso a vários serviços ou locais e com o aumento de pontos de testagem no país.
Os TRAg nos laboratórios e farmácias que aderiram ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos desde 19 de novembro, face ao aumento de casos de infeção registados no país.
Em 21 de dezembro, e tendo em conta a quadra festiva, o Governo decidiu aumentar de quatro para seis o número de testes que cada pessoa podia fazer mensalmente, mas a comparticipação voltou, a partir de hoje, a ser limitada a quatro testes por utente.
A Covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.955 pessoas e foram contabilizados 1.389.646 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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