Portugal fez uma reserva de 7,5 milhões de testes rápidos para a Covid-19 através de um mecanismo europeu. De acordo com o secretário de Estado Adjunto, estes testes devem chegar no início do próximo ano.
De acordo com o presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida, estes testes são uma “ferramenta espantosa” e que será “fundamental para o país reforçar a sua capacidade de testagem” e “atuar com mais rapidez interrompendo cada vez mais rapidamente aquilo que chagamos a cadeia de transmissão do vírus”.
Segundo o especialista, com a chegada destes testes, o Serviço Nacional de Saúde será capaz de “acelerar a capacidade de resposta” à Covid-19 mas deixa uma ressalva: “A gestão dos testes rápidos para a deteção do antigénio tem que ser vista com cuidado, regulação e rigor. Não só na execução do teste e no critério mas também na leitura [dos resultados]”, apelou durante a conferência de imprensa desta sexta-feira.
O secretário de Estado explica ainda que se trata de uma reserva que “pode ou não ser ativada mas que é importante no que diz respeito à nossa preparação e à nossa resposta futura”. Estes testes de antigénio usados em Portugal, segundo o responsável, “têm padrões de desempenho com valores de sensibilidade iguais ou superiores a 90%”.
De acordo com Lacerda Sales, o país realizou, em média, 37 mil testes diários de diagnóstico à Covid-19 em novembro e contabilizam-se cerca 31.500 chamadas por dia atendidas pela linha Saúde 24.
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