Madalena Alves é a nova presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Professora catedrática da Universidade do Minho, dirigiu o Centro de Engenharia Biológica e distingue-se pela investigação na área da biotecnologia ambiental.
Natural de Viana do Castelo, cidade que em 2016 lhe atribuiu a medalha de cidadã de mérito, formou-se em Engenharia Química pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, fez o mestrado em Engenharia Bioquímica no Instituto Superior Técnico e o doutoramento em Engenharia Química e Biológica na UMinho.
Académica distinta, integrou painéis de avaliação de várias organizações internacionais e representou o Estado português no Conselho do Laboratório Ibérico Internacional de Tecnologia (INL). Em 2009, a Universidade Técnica de IASI, na Roménia, atribuiu-lhe o Doutoramento Honoris Causa.
Na semana passada tomou posse como presidente da FCT, onde sucede a Helena Pereira, e prometeu um Conselho Diretivo “atento e interventivo” nos grandes temas atuais. E elencou: o emprego científico, a transição verde e digital, a mudança de paradigma nas práticas de ciência aberta e de avaliação dos cientistas, a igualdade de género, ou a resposta aos grandes desafios societais. “Podem todos contar com uma equipa interdisciplinar, aberta ao diálogo, empática, entusiasta e com uma visão positiva para um futuro que se ganhará todos os dias”, afirmou. O conselho a que preside integra como vice-presidente João Duarte Cordeiro Correia dos Santos e os vogais Amélia Maria Polónia da Silva e António Bob Moura Santos. Por seu turno, a ministra da Ciência, Elvira Fortunato, considerou que a FCT deverá orientar a sua atuação pelo princípio da confiança, promovendo um Simplex para a Ciência.
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