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Dexametasona reduz mortes por Covid-19, revela Universidade de Oxford

Os cientistas descreveram a descoberta como “um grande avanço”, sendo que este é um esteróide amplamente utilizado.
Reuters
16 Junho 2020, 16h58

Um novo estudo da Universidade de Oxford revela que o medicamento Dexametasona se tornou o primeiro medicamento comprovado a salvar a vida a pacientes infetados com o novo coronavírus, aponta a ‘Reuters’. Os cientistas descreveram a descoberta como “um grande avanço”, sendo que este é um esteróide amplamente utilizado.

Os resultados dos ensaios clínicos à Dexametasona, que é utilizada para reduzir inflamações relacionadas com outras doenças, mostrou reduzir a taxa de mortalidade em perto de um terço entre os pacientes infetados que se encontravam nos cuidados intensivos nos hospitais do Reino Unido.

“Este é um resultado que mostra que, se os pacientes que têm Covid-19 e que estão ligados aos ventiladores ou estão a oxigénio e recebem Dexametasona, o medicamento é capaz de salvar as suas vidas a um custo relativamente baixo”, afirmou Martin Landray, professor universitário que co-liderou a investigação.

“Vai ser muito difícil qualquer medicamento substituir este, já que por menos de 50 libras (56 euros) é possível tratar oito pacientes e salvar uma vida”, sustentou o professor de Oxford. O outro co-investigador, Peter Horby, garantiu ainda que a Dexametasona é “a única droga que até agora mostrou reduzir a mortalidade – e reduz significativamente”.

“Este é um grande avanço”, descreveu, esclarecendo que a “Dexametasona não é cara para ficar na prateleira e pode ser utilizada imediatamente para salvar várias vidas em todo o mundo”, disse Horby.

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