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DGS autoriza vacina da AstraZeneca em pessoas acima dos 65 anos. Professores e não docentes passam a prioritários na vacinação

Apesar das preocupações levantadas com o uso do fármaco da AstraZeneca em pacientes idosos, dados recentes apontam para a eficácia e segurança da mesma neste grupo etário, pelo que Portugal segue outros países europeus na autorização do uso da vacina sem restrições.
  • Reuters/DADO RUVIC
10 Março 2021, 10h24

A Direção Geral da Saúde (DGS) atualizou a norma referente à utilização da vacina da AstraZeneca perante as novas evidências de que o fármaco é seguro e eficaz em pessoas com mais de 65 anos, conforme se pode ler numa nota do Ministério da Saúde.

As alterações incluem também a inclusão de pacientes com trissomia 21 nos grupos prioritários de vacinação, ou de fase 1, informa o comunicado. O pessoal docente e não docente dos ensino e educação e das respostas sociais de apoio à infância dos setores público, privado e social e cooperativo será também vacinado “no âmbito da resiliência do Estado”, apesar de não ser explicitada uma fase do plano de inoculação.

“Os novos estudos conhecidos mostraram agora, com base em metodologias científicas robustas, que a vacina da AstraZeneca é eficaz em indivíduos com 70 ou mais anos, quer na prevenção da COVID-19, quer na redução das hospitalizações por esta doença, reforçando os dados iniciais de que esta vacina é capaz de produzir anticorpos eficazes no combate à infeção por SARS-CoV-2, mesmo em pessoas mais velhas”, afirma a DGS.

É assim alterada a recomendação de uso de uma das outras vacinas aprovadas para administração em Portugal, caso houvesse essa disponibilidade, dadas as preocupações com possíveis efeitos secundários adversos em pacientes mais idosos.

Portugal segue, portanto, a estratégia tomada pela maioria dos países europeus, que, face a esta nova evidência, autorizaram o uso do fármaco em questão para pessoas acima dos 65 anos sem restrições. Alemanha, Suécia ou França foram alguns dos países que tomaram esta decisão nas últimas semanas.

Relativamente à inclusão dos doentes com trissomia 21 no plano de vacinação, a nota relembra o “risco acrescido de evolução para Covid-19 grave” que comporta esta doença.

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