Existem discrepâncias entre o número de casos de Covid-19 reportados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e o real contágio da pandemia em Portugal, avança o semanário “Expresso”, este sábado.
Em causa, estão discrepâncias “nos registos, como surtos noticiados que não aparecem logo na estatística da DGS, diferenças entre o número total de infeções e a distribuição por concelhos, um número maior de casos registados pelas autoridades de saúde do que o reportado na base de dados totais ou até concelhos que o boletim oficial refere não terem novos doentes há semanas mas onde continua a haver admissões Covid nas urgências locais e unidades de saúde pública a identificar positivos”, refere o jornal.
Segundo os boletins diários da DGS, que fazem o ponto de situação da pandemia em Portugal, desde o dia 6 de junho que não houve nenhuma infeção de Covid-19 em um quarto dos concelhos, alguns dos quais correspondem a municípios muito populosos e que, nos meses anteriores, tiveram mais de 700 casos.
São os casos do Porto, Matosinhos, Braga, Gondomar, Maia e Guimarães. No entanto, a publicação refere que, contrariamente aos números oficiais, os hospitais e unidades de saúde pública do norte confirmam novos casos de infeção nestes concelhos no último mês.
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