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Diminuição de casos diários pode tirar Portugal da lista negra do turismo

O país pode atingir a barreira dos 20 casos por cem mil habitantes nos próximos dias, segundo as contas do “Público”. Este critério foi usado em alguns países para dispensar os seus cidadãos de quarentenas obrigatórias no regresso.
8 Agosto 2020, 10h50

Com os casos diários de Covid-19 a diminuir no país, também a taxa de infeção, ou seja, número de contágios por cem mil habitantes, atinge mínimos de março.

De acordo com as contas do “Público“, com base nos dados do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, sigla em inglesa), a taxa de incidência (Rt) desceu esta sexta-feira para 25,9. Já o número de testes realizados diariamente no país tem-se mantido constante desde julho, sendo que o Rt coincide com uma diminuição da percentagem de testes que têm resultado positivo.

Portugal esteve os meses de junho e julho com este indicador acima dos 30 casos e três semanas consecutivas com mais de 45 novos casos por 100 mil habitantes, só atrás da Suécia nesta estatística, o que levou vários países, entre os quais o Reino Unido, um dos principais mercados turísticos nacionais, a impor medidas de restrição, a viajantes que chegavam destes dois países, definindo como teto máximo para a taxa de incidência 20 novos casos por 100 mil habitantes. A manter a tendência de descida de casos, nos próximos dias, Portugal deverá passar a ser considerado um “destino seguro”.

Esta situação não se verifica, porém, noutros países europeus, nomeadamente em Espanha, Reino Unido, Bélgica e França. Com quase três milhões de casos confirmados, mais de 200 mil mortos e um aceleramento do contágio, o continente europeu começa a questionar-se seriamente se a segunda vaga, prevista para o outono, não terá já começado este verão.

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