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Eurodeputada Sara Cerdas apoia candidatura de Pedro Nuno Santos

“Embora existam vários candidatos, o que é saudável para a democracia do PS, o mais importante é que no dia seguinte estejamos unidos em torno de um Portugal Melhor”, sublinhou Sara Cerdas.
ENVI Committee meeting – Exchange of views with Mr Milan KUJUNDZIC, Croatian Minister of Health
30 Novembro 2023, 16h37

No dia em que Pedro Nuno Santos apresentou moção de estratégia, eurodeputada Sara Cerdas admitiu, esta sexta-feira, o apoio ao antigo ministro das infraestruturas.

“Considero que o Pedro Nuno Santos será o melhor intérprete para a transformação que o país precisa atravessar”, disse Sara Cerdas.

Segundo a eurodeputada “perante os tempos difíceis, com os altos níveis de inflação, provocados por diversos fatores externos, precisamos que o próximo Primeiro-Ministro seja alguém capaz de continuar o bom trabalho que António Costa fez, especialmente ao nível das políticas sociais, que protejam os mais vulneráveis, mas também com respostas fortes ao nível da saúde e da habitação”.

“Embora existam vários candidatos, o que é saudável para a democracia do PS, o mais importante é que no dia seguinte estejamos unidos em torno de um Portugal Melhor”, sublinhou Sara Cerdas.

Sara Cerdas alertou ainda para o crescimento dos extremismos e populismos em Portugal e na Europa.

“O maior desafio, para já, será combater a extrema direita. Tal como vejo em Portugal, no Parlamento Europeu estes grupos políticos servem para criar instabilidade, são contra o projeto Europeu, contra os fundos que recebemos, contra políticas para combater as alterações climáticas, a favor da indústria e dos seus interesses. Acredito que a extrema direita não representa os interesses dos portugueses”, destacou a eurodeputada.

As eleições diretas internas para a liderança do PS estão marcadas para 15 e 16 de dezembro e a mais recente sondagem da Aximage revelou que Pedro Nuno Santos é o favorito a suceder a António Costa no Partido Socialista. O ex-ministro das Infraestruturas é o preferido de 52% dos inquiridos para assumir o partido, face aos 26% de José Luís Carneiro.

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