O presidente da Junta de Freguesia de Santo António, Rui Santos, está aberto à convocação de uma reunião extraordinária da Assembleia de Freguesia caso exista abertura por parte da oposição a um acordo que viabilize o orçamento em declarações ao Económico Madeira. De recordar que o executivo fez uma proposta em dezembro que acabou por ser chumbada.
Numa situação em que não seja marcada essa assembleia extraordinária a próxima reunião ordinária da Assembleia da Freguesia de Santo António só se realiza em abril conforme dizem os partidos, que compõem este organismo, ao Económico Madeira.
Tendo em conta o chumbo que existiu ao orçamento apresentado pelo executivo de Rui Santos, em dezembro, o presidente da localidade menciona que nesta altura se está a “guiar pelo orçamento de 2017, com as alterações que foram sendo feitas ao longo desse ano, de acordo com a lei”.
Rui Santos explica que “têm existido contactos” com os partidos que compõem a Assembleia de Freguesia e que tem sentido “abertura” relativamente ao dossier do orçamento.
O vogal da Assembleia de Freguesia de Santo António, Ricardo Lume, eleito pela CDU, realça, ao Económico Madeira, “ser importante haver orçamento”. Apesar disso acrescenta que sobre o assunto “não têm existido” mais desenvolvimentos.
Ricardo Lume diz que para ser marcada uma reunião extraordinária da Assembleia de Freguesia é necessário “um aviso com oito dias de antecedência” de forma a que os partidos possam preparar a discussão.
Apesar do chumbo que existiu em dezembro do orçamento Ricardo Lume diz que a CDU “tomou diligências” para contactar o executivo da Junta de Freguesia de Santo António.
O presidente da Mesa da Assembleia de Santo António, Gonçalo Jardim, eleito pela ‘Coligação Confiança’, refere que o chumbo dado pelo partido em dezembro se deveu a um orçamento que consideraram na altura “pouco transparente, que não mostrava rigor”.
Gonçalo Jardim admite que têm existido “contactos informais” com o executivo com o intuito de resolver o assunto.
“O objetivo da ‘Coligação Confiança’ não é chumbar o orçamento”, clarifica Gonçalo Jardim. “Queremos é que as pessoas saibam onde vai ser aplicado o dinheiro”, explica.
Gonçalo Jardim defende por isso que a proposta de orçamento seja “transparente e rigoroso”.
Já o CDS-PP através do vogal, Nélson Ferreira, diz que rejeitou a proposta do executivo “não por razões políticas” mas por um “fator de incompetência”.
“Houve um aumento de 500% na animação e som para as festas de Santo António”, afirma Nélson Ferreira. “Existiu uma diminuição de 60% na limpeza das veredas e de 30% no material escolar de desgaste rápido para os alunos da Junta de Freguesia”, denuncia.
Nélson Ferreira mostra “abertura” para resolver a questão do orçamento embora realce que “a responsabilidade sobre este dossier é do executivo” enquanto a função do CDS-PP é “de fiscalizar”.
Apesar dessa vontade mostrada pelo vogal do CDS-PP diz que “não têm existido contactos desde dezembro” no sentido de abordar este assunto.
“Não vamos por em causa o funcionamento, nem os apoios sociais, para a Junta de Freguesia”, explica.
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