O Jornal Económico foi ouvir a opinião do advogado Fernando Trinca da CMS sobre o maior evento tecnológico mundial.
Acredita que o Web Summit vai ser relevante na visibilidade de Portugal?
Claramente sim, estamos a falar de um evento à escala mundial e, a experiência na Irlanda nos últimos três anos demonstra isso.
Apesar de não se saber exatamente o investimento que foi feito a seguir a cada uma dessas conferências na Irlanda, os factos demonstram que houve muito investimento.
Empresas que foram ao evento e que criaram lá empresas e muitos postos de trabalho.
Antes do Web Summit a visibilidade do país não era “suficientemente” relevante?
Era o que era, mas este evento vai aumentar brutalmente essa visibilidade, especialmente neste setor de tecnologia e startups.
Portugal tem capacidade para, a longo prazo, aguentar o investimento que pode vir a ser feito?
Portugal precisa desesperadamente desse investimento. Tem de saber aproveitá-lo e crescer com ele. A economia portuguesa é pequena portanto precisamos muito.
O que achou mais relevante neste evento? Viu alguma ideia que o surpreendesse?
Algumas apresentações mas sobretudo a capacidade de fazer networking. Surpreendeu-me as pessoas mais velhas neste espaço, ainda se associa a tecnologia a um público mais jovem mas isso não se comprovou. Há um público mais velho interessado nestas inovações também.
O que espera deste Orçamento já que estamos num momento de discussão e aprovação do mesmo?
Se for aprovado é bom, quer dizer que estamos estáveis politicamente, o que é essencial para a economia crescer. A carga fiscal vai ser aliviada e na minha opinião, a economia precisa desse alívio.. O que acontece é que as empresas ainda estão muito retraídas, e portanto é uma grande incógnita o que vai acontecer.
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