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FMI afirma que economia global é ameaçada pelas tensões comerciais persistentes

A principal ameaça à economia global vem de “tensões comerciais persistentes”, disse hoje a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), referindo-se à guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.
9 Junho 2019, 12h38

“Nós encontramo-nos num momento em que a economia mundial está a mostrar sinais de estabilização”, disse Christine Lagarde, num comunicado divulgado após a reunião do G20, que terminou hoje em Fukuoka, no Japão.
Entretanto, “a estrada à frente continua precária”, insistiu Lagarde.

Segundo estimativas do FMI, as tarifas “punitivas” impostas por Washington e Pequim, inclusive as vigentes desde o ano passado, poderiam reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) global em 0,5% em 2020.

Antes da reunião do G20, Lagarde fez desta questão “a principal prioridade”, instando os países membros a manter uma política monetária flexível para apoiar a atividade.

Os grandes bancos centrais – o Banco Central norte-americano (Federal Reserve/FED), o Bnco Central Europeu (BCE), Banco do Japão (BoJ)- estão todos em alerta, prontos para agir, se necessário, mesmo que as suas margens sejam limitadas, já que foram implantadas medidas desde a crise financeira de há 10 anos.

O Governador do BoJ, Haruhiko Kuroda, reiterou a sua vigilância sobre as “incertezas”.
Os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G20 estiveram reunidos este fim de semana em Fukuoka, no sudoeste do Japão.

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