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FMI aprova empréstimo “condicionado” de 1,6 mil milhões à Grécia

A decisão do FMI de aprovar um acordo de princípio para uma aprovação condicionada segue-se ao desembolso de mais uma tranche do terceiro resgate a Atenas acordado entre os ministros das Finanças da zona euro, em junho.
21 Julho 2017, 10h29

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um empréstimo condicionado à Grécia, no valor de 1,6 mil milhões de euros. Terminam assim dois anos de especulação, em que a instituição com sede em Washington deixou na dúvida se iria alinhar com os restantes credores internacionais na ajuda financeira à Grécia. No entanto, o que o FMI anunciou foi um acordo de princípio para uma aprovação condicionada (AIP na sigla em inglês).

“Como dissemos muitas vezes, mesmo com a implementação completa do programa, a Grécia não conseguirá restaurar a sustentabilidade da dívida e precisa de mais alívio da dívida dos parceiros europeus”, afirmou a diretora do FMI, Christine Lagarde, num comunicado citado pela Bloomberg.

O FMI estima que a dívida grega chega a cerca de 150% do PIB até 2030, mesmo que o país implemente reformas. “Tem de ser acordada uma estratégia de dívida ancorada em pressupostos mais realistas. Espero que um plano para restaurar a sustentabilidade da dívida seja acordado em breve entre a Grécia e os parceiros europeus”.

Os credores poderão ajudar a Grécia a controlar a dívida, através de uma extensão dos períodos de carência ou do prazo para os pagamentos, de acordo com o relatório do FMI.

A decisão do FMI de aprovar um acordo de princípio para uma aprovação condicionada segue-se ao desembolso de mais uma tranche do terceiro resgate a Atenas acordado entre os ministros das Finanças da zona euro, em junho. Apesar de o Eurogrupo ter desbloqueado 8,5 mil milhões de euros para a Grécia, os ministros adiaram um plano de alívio da dívida para o próximo ano, à espera do FMI.

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