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“Foi o grande impulsionador”. António Costa elogia Pedro Nuno Santos no lançamento do TGV

No lançamento do projeto de alta velocidade Lisboa-Porto, o primeiro-ministro deixou palavras de agradecimento aos ministros das Infraestruturas que tiveram a pasta durante os oito anos de governação. Mas houve um que mereceu maior destaque de António Costa.
12 Janeiro 2024, 13h05

António Costa deixou rasgados elogios a Pedro Nuno Santos esta sexta-feira no lançamento do concurso da linha de alta velocidade Lisboa – Porto, apelidando-o de grande impulsionador do projeto.

Em causa, nesta primeira fase, está o lançamento do concurso para o troço Porto – Oiã (Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro) da linha de alta velocidade Porto – Lisboa, que ligará as duas cidades numa hora e quinze minutos, com paragens possíveis em Gaia, Aveiro, Coimbra e Leiria.

No final do discurso, em que falou das várias dimensões do projeto do TV, cujo concurso foi lançado esta sexta-feira, o primeiro-ministro fez questão de agradecer a vários membros do Governo, sem esquecer os ministros que estiveram com a pasta das Infraestruturas durante os oito anos de governação. A Pedro Nuno Santos, atual secretário-geral do PS e antigo ministro das Infraestruturas, António Costa destinou o maior elogio.

“Quero agradecer a Pedro Nuno Santos foi o grande impulsionador deste projeto e João Galamba que prosseguiu com este plano. Quer também deixar uma palavra a Pedro Marques que foi titular da pasta das Infraestruturas numa altura muito difícil”, sublinhou o primeiro-ministro.

Desafio às empresas portuguesas

António Costa desafiou as empresas portuguesas a concorrerem ao projeto do TGV na apresentação da linha de alta velocidade esta sexta-feira.

Em causa, nesta primeira fase, está o lançamento do concurso para o troço Porto – Oiã (Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro) da linha de alta velocidade Porto – Lisboa, que ligará as duas cidades numa hora e quinze minutos, com paragens possíveis em Gaia, Aveiro, Coimbra e Leiria.

“É importante que tenhamos as empresas portuguesas em condições de vencer os concursos até porque não há nenhum país que se modernize sem um forte tecido empresarial na área de construção civil e áreas públicas. Precisamos de empresas fortes nesta área por isso preparem-se”, destacou o primeiro-ministro.

“Foi um longo caminho para poder avançar para este concurso e convém não esquecer que já houve um concurso que foi lançado e cancelado. Desta vez, era importante alcançar um consenso político e foi o que fizemos na AR com uma votação inequívoca e sem votos contra. Essa recomendação mandatou o Governo para que os próximos concursos possam ser lançados a tempo e horas, apesar do Executivo estar em gestão”, realçou o governante.
O chefe de Governo defendeu que “temos que ter um território mais coeso internamente e competitivamente internacionalmente. Este projeto reforça a nossa competitividade externa já que este corredor atlântico é extremamente importante para o desenvolvimento do tecido económico mas também é importante para o reforço da coesão territorial. Que outras ligações de alta velocidade devemos ter no futuro?”.
“Investimos muitos anos na rodovia e ficou muito claro que devíamos investir agora na ferrovia, até porque queremos cumprir as metas de descarbonização. Ferrovia 2020 foi lançado depois de anos de desinvestimento público e agora temos 97% desse plano já executado”, destacou António Costa.
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