Rui Caetano
Líder parlamentar do PS Madeira
A decisão é da inteira competência do primeiro-ministro, que possui toda a informação sobre os acontecimentos. Com o país em claro crescimento económico, com queda significativa no desemprego, com indicadores favoráveis à qualidade de vida dos portugueses, António Costa optou pela estabilidade política do governo, eleito há pouco mais de um ano com maioria absoluta e não cedeu à propaganda da direita que não tem alternativas para governar o país.
António Lopes da Fonseca
Líder parlamentar do CDS-PP Madeira
Do ponto de vista da credibilidade das instituições portuguesas, nomeadamente do Governo da República, acho que fez muito mal. É uma afronta, em termo reais, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República esperava que pelo menos o primeiro-ministro, António Costa, apresenta-se uma alternativa a João Galamba. E o que se viu é que Costa manteve a confiança política neste ministro que está ferido de morte.
Vai à comissão [João Galamba] e provavelmente vai ser trucidado.
E há outra questão. É que Costa fez isso deliberadamente para confrontar precisamente o Presidente da República. Se é esse confronto que ele quer vamos esperar o que o Presidente da República vai dizer. Mas estou convencido que o Presidente da República irá tomar uma de duas medidas. Ou demite o Governo, e depois indigita eventualmente alguém novamente do PS, que poderá ser Costa eventualmente, ou então dissolve a Assembleia da República. Penso que vai ponderar estas duas opções e uma delas irá tomá-la.
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