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Fusões e aquisições em Portugal movimentam 11 mil milhões de euros até outubro

Houve um crescimento de 4% no número de transações, em comparação com o mesmo período do ano passado, mas uma queda de 5% no capital mobilizado.
10 Novembro 2023, 19h26

O mercado transacional português mantém-se relativamente em linha com o ano passado. Entre janeiro e outubro de 2023, registaram-se 503 operações de M&A (Mergers & Acquisitions) em Portugal, que movimentaram em conjunto 11 mil milhões de euros, segundo os novos dados Transactional Track Record (TTR).

Houve um crescimento de 4% no número de transações, em comparação com o mesmo período do ano passado, mas uma queda de 5% no capital mobilizado. Contudo, menos de metade dos negócios (43%) publicaram os valores associados, de acordo com o relatório publicado esta sexta-feira e consultado pelo Jornal Económico.

Só em outubro foram registadas 49 fusões e aquisições, entre anunciadas e concluídas, num valor total de 1,1 mil milhões de euros, revela a TTR Data.

O negócio do mês foi a conclusão da aquisição do grupo hoteleiro Grande Buganvília, que explora o Hilton Vilamoura – Cascatas Golf Resort & SPA e Vilamoura Garden, pela Capital Elements, subsidiária da Arrow Global, por 30 milhões de euros. A assessoria esteve a cargo da CS’Associados e da PwC Portugal (due diligence).

Em termos de sectores de atividade económica, o imobiliário voltou a ser mais ativo nestes dez meses, com 92 transações fechadas (-13%), seguindo-se a área de Internet, Software & Serviços de Tecnologias da Informação, com 77 deals (-3%). As energias renováveis destacaram-se com 34 operações (-3%).

“No âmbito cross-border [além-fronteiras], quanto à número de transações, Espanha e Reino Unido foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 51 e 32 transações, respetivamente. As empresas portuguesas escolheram a Espanha e o Brasil como principal destino de investimento, com 32 e 11 transações”, pela mesma ordem, lê-se no documento.

Tanto em private equity como em capital de risco (venture capital) houve um crescimento em número até outubro: mais 7% para 56 e mais 14% para 120 rondas de investimento (457 milhões de euros), respetivamente. No segmento de compra de ativos (asset acquisitions) foram 107 (de 1,6 mil milhões de euros), menos 2% em termos homólogos.

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