Generali fecha compra da Liberty e Pedro Carvalho fica responsável pela operação em Portugal

A Generali que detém a Tranquilidade em Portugal acaba de anunciar a concretização da compra Liberty Seguros à Liberty Mutual. A transação, anunciada a 15 de junho do ano passado, é a maior da Generali a nível global na última década.

A Liberty Seguros é uma companhia espanhola a operar em Espanha, Portugal, Irlanda e Irlanda do Norte.

Após a conclusão da transação, a nova administração da Liberty Seguros, Compañia de Seguros y Reaseguros nomeou Carlos Escudero como novo CEO, cargo que acumula com as atuais funções de CEO da Generali Espanha, e Pedro Carvalho como membro do Conselho de Administração e responsável pela sucursal em Portugal, cargo que acumula igualmente com as atuais funções de CEO da Tranquilidade/Generali.

Em comunicado, Jaime Anchústegui Melgarejo, International CEO da Generali, disse que “com a aquisição da Liberty Seguros inicia-se um novo capítulo na história do Grupo, consolidando a nossa posição de liderança em mercados-chave, como Espanha e Portugal, e dá-nos a possibilidade de regressarmos ao mercado irlandês no top 10 do ramo Não Vida”.

“A complementaridade de ambas as operações permite-nos prosseguir um crescimento sustentado, reforçar a capacidade de distribuição através de uma rede de parceiros profissionais, bancassurance e canal direto, bem como reforçar a nossa oferta aos clientes através de uma gama alargada de produtos”, acrescenta.

Esta operação está totalmente alinhada com a estratégia “Lifetime Partner 24: Driving Growth” do Grupo Generali, que visa incrementar as receitas do Grupo, reforçar o negócio Não Vida e consolidar a sua posição de liderança na Europa.

A aquisição da Liberty Seguros “fortalece significativamente a posição de mercado do Grupo em Espanha e em Portugal, complementando as operações ibéricas existentes e dá  à Generali uma presença no lucrativo mercado irlandês Não Vida. A transação aumentará a rentabilidade e a competitividade e espera-se que a Liberty Seguros contribua, após o excesso de repatriamento de capital, com mais de 250 milhões de euros anuais para o Lucro Antes de Impostos do Grupo em 2029”, disse o CEO Philippe Donnet falou durante o Investor Day da seguradora italiana.