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Governo anuncia reforço da vigilância epidemiológica em Lisboa

Perante a evolução do novo coronavírus na Área Metropolitana de Lisboa, o Governo vai tomar novas medidas de contingência especificas para a capital.
  • Twitter António Costa
29 Maio 2020, 18h24

Devido ao aumento de casos registados na área de Lisboa e Vale do Tejo, o Governo decidiu avançar com um novo plano de contingência que visa diminuir os riscos de contaminação na capital.

“A evolução do crescimento da pandemia está estabilizada e afastada do risco de crescimento exponencial” começou por afirmar o primeiro-ministro. “Houve um pequeno aumento do risco de transmissão e por isso vamos reforçar a vigilância epidemiológica na Área Metropolitana de Lisboa”, continuou.

https://jornaleconomico.pt/noticias/infografia-mais-de-90-dos-novos-casos-de-covid-19-foram-confirmados-em-lisboa-594766

O plano passa por reforçar as medidas de contigência adotadas nos espaços de construção civil e trabalho temporário. Costa diz que nestas áreas está a ser “feito um esforço de testagem” e que será feito o que foi feito nos lares, monitorizar estes trabalhos que é onde se têm registado focos;

Vai ser adotado novos planos de realojamento de emergência, à semelhança do que tem acontecido em hostels onde foram detadados novos surtos da doença, para permitir separação de pessoas infetadas e não infetadas”;

Limitar a circulação de veículos de transporte privado de passageiros, nomeadamente os TVDE, sendo que a lotação máxima destes será de duas a três pessoas e o uso de máscara dentro dos veículos será obrigatória.

Adiar levantamento de restrições que envolvem grandes aglomerações: mantém-se a regra de interdição de ajuntamentos de mais de 10 pessoas, que no resto do país está em 20; é restringida a dois terços a lotação máxima dos veículos privados de transporte de passageiros sendo obrigatória utilização de máscara (carrinhas de transporte de construção civil);

Quanto à reabertura dos centros comerciais, a decisão será reavaliada dia 4 de junho. “Vamos fazer esforço muito grande para que esforço de despistagem e testagem associados à construção civil e trabalho temporário possam ter resultados e possamos identificar melhor as cadeias de transmissão”, exlica Costa

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