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Governo estima despesa maior do que UTAO para professores

A UTAO prevê que a despesa líquida com os salários dos professores aumente 202 milhões de euros até 2028, enquanto que as contas do Executivo apontam para um valor de 300 milhões de euros.
18 Junho 2024, 09h08

O Governo liderado por Luís Montenegro estima uma despesa maior comparada com a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) para a recuperação do tempo de serviço dos professores, avança o jornal “Público“. A diferença entre as duas partes situa-se em 98 milhões de euros.

A UTAO prevê que a despesa líquida com os salários dos professores aumente 202 milhões de euros até 2028, enquanto que as contas do Executivo apontam para um valor de 300 milhões de euros, revela o jornal, esta terça-feira. Segundo os dados da entidade, a recuperação acordada terá um custo bruto de quase 470 milhões, já assumindo o impacto orçamental na ordem dos 41 milhões de euros.

No mesmo relatório, divulgado ao dia de ontem, a UTAO colocou três cenários em cima da mesa: reposição integral já em 2024 (cenário um); reposição de 25% entre 2024 e 2027 (cenários dois); “faseamento que entretanto foi acordado entre o Governo e sete estruturas sindicais” em que se “inicia o pagamento da nova remuneração base em 1 de setembro de 2024 e 1 de julho de 2025, 2026 e 2027” (cenário três).

O “Público” explica que as contas feitas pela UTAO contabilizam os professores até ao nono escalão enquanto que as do Governo juntam todos os docentes abrangidos pela recuperação do tempo de serviço, que permanecem na carreira até aos 70 anos.

No programa eleitoral da Aliança Democrática (PSD, CDS-PP, PPM) para as eleições legislativas existia o compromisso de recuperar integralmente o tempo de serviço congelado [dos professores], de forma faseada nos próximos anos (20% ao ano).

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