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Governo, sindicato e Antram voltam a reunir esta quarta-feira

Fonte governamental refere ao jornal “Expresso” que os membros do Sindicato Nacional de Motoristas de Mercadorias Perigosas (SNMMP) vão ter uma segunda reunião, depois da tentativa falhada na reunião de terça-feira.
  • Cristina Bernardo
17 Abril 2019, 15h28

O Governo vai reunir novamente com a Antram esta quarta-feira para tentar colocar um ponto final na crise dos combustíveis. Fonte governamental refere ao jornal “Expresso” que os membros do Sindicato Nacional de Motoristas de Mercadorias Perigosas (SNMMP) vão ter uma segunda reunião, depois da tentativa falhada na reunião de terça-feira.

Nessa reunião, e de acordo com o presidente da ANTRAM, Gustavo Paulo Duarte “serviu apenas para uma clarificação da requisição civil e dos serviços mínimos a executar e, portanto, tudo o que seja abaixo dos serviços mínimos estamos a falar de uma questão ilegal em que as pessoas têm de perceber que estão escaladas para este serviço e, a favor ou contra, têm de ir trabalhar”.

À saída da reunião, o presidente da ANTRAM referiu ainda que sobre os motivos que levaram à convocação desta greve, “estamos de acordo em falar com o sindicato mas tem que haver uma clara intenção de levantamento de greve. A ANTRAM não pode aceitar falar sobre pressão com o sindicato”.

O sindicato dos motoristas dos transportes de materiais perigosos, por seu turno, disse que conquistou “a promessa da ANTRAM em frente do senhor ministro [Pedro Nuno Santos] de que estaria disponível para conversar connosco”.

“Até reunirem connosco e até chegarmos a uma conclusão a greve continuará e o estado crítico irá aumentar”, prometeu o sindicato, garantindo, contudo, que “os serviços mínimos vão ser cumpridos”.

Afirmou ainda o sindicato que, de acordo com o estipulado, a ANTRAM deverá enviar uma listagem de pessoas que são necessárias para cumprir os serviços mínimos. “Os trabalhadores que irão prestar esses serviços serão aqueles que não aderiram à greve”, salienta.

Estes serviços vão permitir abastecer 40% dos postos de combustível em Lisboa e Porto, explicou o presidente do sindicato. No entanto, “antecipo um problema para todas as outras zonas do país”.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00h00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica. Falam de baixos salários e de más condições, mas a ANTRAM não subscreve essa crítica.

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