[weglot_switcher]

Incêndios na Madeira: Albuquerque diz não haver “razões para alarmismo” e que estratégia tem sido “a correta”

Presidente da Madeira defende que, apesar dos incêndios estarem ativos há oito dias, a Região já viu fogos de maiores dimensões. Assim, “a situação está segura”.
HOMEM GOUVEIA/LUSA
21 Agosto 2024, 12h08

O presidente da Região Autónoma da Madeira, Miguel Albuquerque, considerou, esta quarta-feira, que não existem razões para alarmismo com os incêndios que tem assolado a ilha. Na visita a vários locais afetados pelos fogos, Albuquerque refutou as críticas da oposição, que lhe atribuem responsabilidades.

“O que volto a dizer é que o resultado de uma ação é avaliado em função das variáveis. Ou seja, se um incêndio corre bem ou corre mal é em função dos danos da integridade física, da vida humana, das infraestruturas”, destacou. Miguel Albuquerque evidenciou que “não houve nenhuma perda de vida humana, não houve nenhum ferido, não houve nenhum grupo habitacional destruído”, e que nesse âmbito os “resultados são positivos”.

O presidente da Região Autónoma sustentou que “neste momento, a situação está segura. Estamos a fazer aquilo que temos que fazer. No ano passado, tivemos um incêndio com muita mais perigosidade, nomeadamente na Calheta, onde arderam 12 casas e não houve este alarmismo. Portanto, temos que ter calma”.

Confrontado com a falta de operacionais, até depois da Região pedir reforço ao continente, o presidente referiu que “se faltassem homens nas zonas cruciais, as habitações tinham sido destruídas”. Assim, Miguel Albuquerque sustenta que a Madeira conta com “750 operacionais” no combate aos incêndios.

O incêndio situado no Curral das Freiras evoluiu para o Pico do Areeiro, atualmente a arde. “Esta noite o fogo esteve bastante ativo. Julgávamos que ia prosseguir no sentido do Pico do Areeiro, prosseguiu efetivamente, mas houve uma mudança de ventos e ele acabou por abrir uma linha ativa que desceu a encosta e regressou a uma zona habitacional no Pico Furão, o que motivou a necessidade de [retirar] uma senhora acamada, por precaução”, disse um bombeiro responsável pela operação à Agência Lusa.

Já as frentes no Campanário e Ribeira da Tábua, no concelho de Ribeira Brava, foram dadas como extintas.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.