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Índia autoriza duas vacinas em menos de dois dias

O regulador de medicamentos da Índia deu uma autorização de emergência à vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela biofarmacêutica AstraZeneca e a outra desenvolvida pela empresa indiana Bharat Biotech.
Photo by Sajjad HUSSAIN / AFP
3 Janeiro 2021, 16h30

A Índia autorizou entre esta sexta-feira e este sábado duas vacinas covid-19, abrindo caminho a um enorme programa de inoculação para travar a pandemia do novo coronavírus no segundo país mais populoso do mundo.

O regulador de medicamentos da Índia deu uma autorização de emergência à vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela biofarmacêutica AstraZeneca e a outra desenvolvida pela empresa indiana Bharat Biotech.

O plano inicial de vacinação do país visa vacinar 300 milhões de pessoas até Agosto, desde trabalhadores da saúde a pessoal da linha de frente, incluindo a polícia e aquelas consideradas mais vulneráveis devido à sua idade ou outras doenças.

O Instituto Serum da Índia, a maior empresa mundial de fabrico de vacinas, foi contratado pela AstraZeneca para fazer mil milhões de doses para nações em desenvolvimento, incluindo a Índia. Na sexta-feira, o Reino Unido foi o primeiro a aprovar a vacina.

A outra vacina conhecida como Covaxin é desenvolvida pela Bharat Biotech, em colaboração com agências governamentais. A empresa completou apenas duas das três fases de ensaio. A terceira, que testa a eficácia, teve início em meados de Novembro. Os primeiros estudos clínicos mostraram que a vacina não tem quaisquer efeitos secundários graves e produz anticorpos para a covid-19.

A Índia, com quase 1,4 mil milhões de pessoas, é o segundo país afectado pela covid-19 depois dos EUA, com mais de 10,3 milhões de casos confirmados e 149.435 mortes, embora a taxa de contágios tenha diminuído significativamente a partir de um pico em meados de setembro.

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