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Infografia: Veja quanto vai pagar de IRS em 2020

Segundo as simulações da EY, as famílias vão ter um ganho mínimo no seu rendimento líquido anual que varia entre os 1,78 e os 50,3 euros, de acordo com os cenários simulados.
18 Dezembro 2019, 08h15

De acordo com as simulações da consultora EY, com a actualização dos escalões do IRS à taxa de inflação de Novembro deste ano 0,3% inferior à esperada para 2020 (entre 1,2% e 1,4%) e não existindo atualização salarial, as famílias vão ter, para os cenários simulados, um ganho mínimo no seu rendimento líquido anual que varia entre os 1,78 e os 50,3 euros.

Já os contribuintes que  tenham aumentos salariais superiores a 0,3% terão um aumento da carga fiscal em sede de IRS. Para aumentos de 1,2%, o aumento da carga fiscal situa-se entre os 0,07% e os 0,18%, que será mais sentida pelos contribuintes com salários mais baixos (925 euros brutos).

Sem mexer nos escalões e com o governo a actualizar os escalões abaixo da inflação prevista, os contribuintes terão ganhos mínimos no seu rendimento líquido anual o qual varia entre os 1,78 euros  (não chega a 13 cêntimos por mês) no caso de um solteiro sem filhos com um salário de 925 euros e os 50,30 euros (3,6 euros/mês) de acréscimo anual para casais sem filhos com um salário de 10 mil euros. Já se estes mesmos contribuintes se tiverem um aumento salarial de 1,2% (superior à atualização dos escalões) sofrerão um agravamento da carga fiscal de 0,13% e 0,07%, respectivamente. O contribuinte solteiro, sem filhos, pagará mais 33,96 euros de IRS do que em 2019, enquanto o casal com salário de 10 mil euros cada pagará mais 1.459,85 euros.

Estes são alguns exemplos para contribuintes que tenham aumentos salariais que arriscam maior carga fiscal, ainda que de forma marginal, dado que os rendimentos arriscam ser tributados a taxas mais altas do que seriam se os escalões fossem ajustados ao nível da inflação prevista para 2020.

Nos escalões intermédios de rendimento, as conclusões são as mesmas: aumentos salariais superiores a 0,3% vão levar a um aumento da carga fiscal. E para salários idênticos em 2020, mas com a actualização dos escalões inferiores à inflação esperada, a  variação do rendimento líquido anual é diminuta.

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