João Galamba acaba de comunicar que renuncia ao cargo de ministro das Infraestruturas.
Num longo comunicado enviado aos orgãos de comunicação social, revela que apresentou o pedido de demissão “após profunda reflexão pessoal e familiar, e por considerar que na minha qualidade de pai e de marido esta decisão é a única possível para assegurar à minha família a tranquilidade e discrição a que inequivocamente têm direito”.
Galamba disse que apresentou a demissão apesar “de entender que não estavam esgotadas as condições políticas de que dispunha para o exercício das minhas funções”.
“Enquanto Secretário de Estado da Energia, empenhei-me, em total consonância, com as prioridades da União Europeia e do Programa do Governo, na transição energética que sempre considerei e publicamente defendi, um desafio que abria ao país oportunidades únicas de desenvolvimento tecnológico, industrial e maior independência”, destacou.
Já enquanto, Ministro das Infraestruturas, João Galamba assegurou que empenhou-se “no desenvolvimento das vantagens competitivas de que o País dispõe ao nível da digitalização, descarbonização e industrialização dos seus portos comerciais”.
“Em particular na cadeia de valor do eólico offshore, e também ao nível da amarração e interligação de cabos submarinos e criação de condições para que Portugal fosse um hub competitivo de conetividade, armazenamento e processamento de dados.”, vincou.
O governante disse que ao longo do tempo em que liderou o ministério sempre procurou “soluções para que todos os projetos de investimento no País referentes às minhas áreas de atuação lograssem concretização e trouxessem o desenvolvimento económico que
os portugueses anseiam e merecem”.
“Destaco que me refiro a todos os projetos de investimento inseridos na minha área de atuação enquanto governante porquanto essa corresponde à governação legítima num Estado Democrático, trabalhando a bem de todos os projetos e respondendo à necessidade de a todos eles se assegurarem condições de concretização. Repito: de a todos eles se assegurarem condições de concretização”, frisou.
Recorde-se que na passada sexta-feira, durante a audição no Parlamento a propósito do OE2024, o ministro das Infraestruturas garantiu que não ia apresentar a demissão. “Se me pergunta se eu tenciono apresentar a minha demissão? Não, não tenciono senhor deputado”, afirmou o ministro, em resposta ao deputado do PSD Paulo Moniz.
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