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Lacerda Sales admite que faixas vulneráveis são prioritárias perante escassez de vacinas

“O processo de vacinação não pode ocorrer em todos ao mesmo tempo. Vacinamos pessoas com mais de 80 anos e mais de 50 anos com comorbilidades e serviços essenciais e ainda continuamos a vacinar profissionais de saúde”, esclareceu Lacerda Sales referindo-se à polémica da alteração do plano de vacinação.
  • António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde
19 Fevereiro 2021, 11h57

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, confirmou que a grande prioridade atual no plano de vacinação “é defender as faixas mais vulneráveis”, nomeadamente os mais idosos e as faixas com comorbilidades.

“Temos de defender estas faixas”, disse Lacerda Sales aos jornalistas em Coimbra. O secretário referia-se então à vacinação que está a decorrer nos centros de saúde à população acima dos 80 anos e entre os 50 e os 69 com comorbilidades.

Ainda assim, “isso não significa que os serviços essenciais não sejam vacinados”, esclareceu António Lacerda Sales, apontando que “muitos já foram vacinados nesta fase”.

“O processo de vacinação não pode ocorrer em todos ao mesmo tempo. Ocorre em linhagens paralelas. Vacinamos pessoas com mais de 80 anos e mais de 50 anos com comorbilidades e serviços essenciais e ainda continuamos a vacinar profissionais de saúde”, esclareceu, referindo-se à polémica de que os bombeiros e forças de segurança iam sair do plano de vacinação neste momento devido à escassez de vacinas.

“Não há ultrapassagens. Há prioridades que devem ser consistentes”, afirmou o secretário da Saúde.

“O plano está a ser bem executado e está em linha com os planos da Europa. Temos a nossa responsabilidade de logística mas estamos sempre dependentes da capacidade de produção”, esclareceu, apontando que “precisamos das vacinas para poder executar o nosso plano”.

“Todas as vacinas que chegam são rapidamente administradas. É importante referir que estamos a vacinar de acordo com as vacinas que têm chegado”, sustentou o também médico.

Lacerda Sales apontou que “em vez dos 11 milhões de doses no primeiro semestre, teremos na ordem dos oito ou nove milhões”, estando este valor dentro da fase inicial do plano. “Mesmo com cortes estamos muito perto do que tínhamos no plano inicial”, confirmou.

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